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Voltar Projetos de TI para o biênio 2018-2020 são debatidos em oficina


Presente na abertura da oficina de Design Thinking, o presidente do CSJT, ministro Brito Pereira, afirmou que os profissionais de TI desempenham papel de extrema relevância, principalmente na era em que o PJe se encontra em processo de consolidação

Profissionais de Tecnologia da Informação (TI) de todo o país participaram, nos dias 21 e 22 de março, da oficina de Design Thinking, a fim de debater os investimentos e projetos de Tecnologia da Informação para o biênio 2018/2020. Técnicos dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) trataram do estabelecimento e priorização das ações que viabilizem a aplicação desses recursos, bem como a distribuição das ações relativas à reconstrução do Processo Judicial eletrônico (PJe) na sua versão 2.0.

Erenilda Queiroz, palestrante e coordenadora do workshop, afirmou que a proposta para os dois dias de curso foi a de cocriação entre os participantes. Para isso, foram utilizadas abordagens que atuam no cognitivo do grupo, para que ele produza de forma criativa, ágil, consistente e consensual. De acordo com Erenilda Queiroz, o Design Thinking é uma abordagem que estimula a empatia com vistas ao atendimento das necessidades e à colaboração dos integrantes. “A inteligência da equipe fica ampliada quando se pensa junto”, disse ela.

Presente na abertura do evento, o presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Brito Pereira, afirmou que os profissionais de TI desempenham papel de extrema relevância, principalmente na era em que o Processo Judicial Eletrônico (PJe) se encontra em processo de consolidação. “O desenvolvimento dessas ferramentas está nas mãos desses profissionais. O Tribunal quer desenvolver e modernizar essas ferramentas eletrônicas para que se tenha um ambiente de trabalho ágil e com respostas imediatas”, observou.

Durante a abertura, o ministro presidente também falou sobre a unificação do PJe em toda a Justiça do Trabalho. “O sistema deve ser uma plataforma única em todo o país e, para isso, os TRTs devem trabalhar de forma colaborativa. Precisamos dedicar a criatividade dos nossos profissionais de TI ao movimento que inauguraremos hoje, migrando todas as funcionalidades da primeira versão do PJe para a versão 2.0. Assim, evitamos que haja diferentes versões nos tribunais”, explicou.

O presidente lembrou aos presentes que o plano de unificação se fez necessário para que os usuários do sistema não fiquem confusos. “O advogado que trabalha no TRT da 23ª Região, e adota determinadas ferramentas, está acostumado com aquele sistema. Quando ele precisar fazer algo na 8ª Região, por exemplo, o sistema será exatamente igual, facilitando a sua experiência com o PJe”, afirmou.

A secretária-geral do CSJT, Marcia Lovane Sott, agradeceu aos presentes pela troca de ideias e enriquecimentos, a fim de que se chegue a um consenso sobre quais são as ações prioritárias da TI na Justiça do Trabalho. “Essa é primeira vez que fazemos essa discussão, que é levar ao comitê gestor de TI as propostas que os representantes de TI dos 24 TRTs estão pensando”, ressaltou.

Resultados positivos

De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação, Humberto Magalhães Ayres, o TST já vem usando o método de Design Thinking há um bom tempo, com resultados efetivos. O secretário de TI afirmou que a oficina não só foi pensada nas ações vinculadas ao PJe, mas também nas de infraestrutura que afetam toda a área de TI dos TRTs e do TST. “Também dividimos esboços para reconstrução do PJe na versão 2.0. O coordenador do PJe elencou 69 novas ações de melhoria de reconstrução da ferramenta e saímos daqui, no último dia, com todas elas distribuídas entre os 26 órgãos - os 24 TRTs, o TST e o CSJT”, explicou.

Na visão do palestrante Anderson Almeida das Dores, graduado e pós-graduado em Sistema da Informação, a oficina trabalhou as demandas apresentadas pelo TST, fazendo uma priorização com os 24 representantes dos TRTs, para só depois pensar o planejamento do biênio. “Toda a oficina trabalhou com dinâmicas em grupos, com muitos exercícios e debates entre os profissionais”, concluiu.

(Nathalia Valente/RT - Fotos: Giovanna Bembom)

Divisão de Comunicação do CSJT
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