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Voltar Vara do Trabalho de Navegantes é a primeira a receber o PJe 2.0




A Vara do Trabalho de Navegantes, que foi a primeira do País a funcionar com o sistema 100% eletrônico, também será a pioneira no Processo Judicial eletrônico na versão 2.0 (PJe2.0). A cidade no litoral norte catarinense obteve a versão atualizada nesta terça-feira (5), seis anos após a unidade adquirir a primeira versão do sistema. O PJe 2.0 é um legado da gestão do presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, para a Justiça do Trabalho (JT) e para a sociedade brasileira.

A solenidade de inauguração ocorreu nessa terça-feira (5), com a presença de cidadãos, advogados, procuradores do trabalho, servidores e magistrados do Regional catarinense (TRT-SC), e de responsáveis pelo desenvolvimento do sistema no CSJT. O presidente do TRT da 12ª Região (SC), desembargador Gracio Petrone, destacou o pioneirismo da Justiça do Trabalho de Santa Catarina. Além disso, exaltou o novo momento pelo qual passa a ferramenta eletrônica. “O constante aprimoramento do PJe visa contribuir para a celeridade e efetividade da prestação jurisdicional, adotando novas tecnologias em favor do jurisdicionado - nossa razão de ser. O processo digital é um caminho sem volta, um novo navegar, hoje melhor que ontem, e amanhã melhor do que hoje”, afirmou.

De acordo com o coordenador Nacional do PJe na Justiça do Trabalho, juiz auxiliar da presidência do CSJT e do TST, Fabiano Coelho de Souza, a nova versão do sistema apresenta uma melhor performance, maior usabilidade e customização. “Ele é mais rápido, fácil e intuitivo. O usuário pode também personalizá-lo de acordo com as suas preferências, o que permite uma experiência de trabalho ainda mais confortável”, afirma.

Para o juiz auxiliar da presidência do CSJT e do TST e integrante da coordenação Nacional do PJe da Justiça do Trabalho, Maximiliano Carvalho, a nova versão é importante por vários motivos, dentre eles a necessidade de o PJe se alinhar com o PJe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando a um único código. “Temos um sistema que se chama PJe, porém, os códigos são diferentes para cada órgão. Por exemplo: o CNJ tem um código; a Justiça Federal comum tem outro; e a Justiça do Trabalho tem um diferente”, explica.

Um ponto importante sobre a nova versão se refere à celeridade do sistema. A premissa é de que haja ganhos de pelo menos 30% na eficiência. Cada clique não pode demorar mais que três segundos para ter uma resposta do que foi solicitado. A nova ferramenta também é autoconfigurável, permitindo que o usuário a customize de acordo com seu gosto. A acessibilidade do sistema também evoluiu, atendendo 100% do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMag), o que permite que pessoas com deficiência visual façam todas as tarefas.

Outra reviravolta importante no ponto de vista de gestão foi conceber o PJe a partir do feedback do usuário. O desenvolvimento da nova versão começou a partir das respostas e sugestões do público. Privilegiou-se o usuário, para que o sistema fosse rápido, amistoso, acessível e, no final das contas, cumprisse sua função.

100% digital
Atualmente, a Justiça do Trabalho está 100% digital. O PJe está implantado em todos os 24 Regionais e nas 1.575 varas do trabalho. Também nesta terça-feira (5), o TST concluiu a implantação do Pje em todos os órgãos judicantes do tribunal. São mais de 12 milhões de processos em tramitação, representando 75% do total de feitos incorporados ao PJe no Poder Judiciário. Utilizam o sistema no Judiciário trabalhista aproximadamente 450 mil advogados, 42 mil servidores e 3,7 mil magistrados.

(Nathália Valente/RT e GR - com informações do TRT12 - Fotos: Simone Dalcin )

 

 

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