Um ponto crucial abordado foi a natureza do trabalho escravo moderno: ele não é apenas resultado da maldade do empregador, mas sim um modelo de produção que gera lucros sem maiores gastos, transformando a pessoa em "coisa", "objeto de produção". 
 

Reunião que contou com a presença da presidente do TRT-8 e representantes do Conselho Nacional do Ministério Público, Comitê de Combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas, Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá e do Comitê Gestor Regional do Trabalho Escravo, Migração e Tráfico de Pessoas reforça compromisso.
 

Em sua fala de abertura, a presidente Ana Paula Lockmann destacou o propósito de “aprofundar o debate e renovar o compromisso institucional com a erradicação do trabalho escravo, cuja persistência em pleno século XXI representa uma grave violação da dignidade humana e uma afronta ao trabalho decente”. A magistrada ressaltou que “o enfrentamento desse cenário exige mais do que medidas repressivas, requer políticas públicas eficazes, ações educativas e responsabilização de todos os envolvidos na cadeia produtiva”.