CSJT lança segunda edição do curso de formação de conciliadores para servidores - CSJT2
Os participantes da primeira turma serão indicados pelas Escolas Judiciais.
O vice-presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Renato de Lacerda Paiva, lançou, nesta quarta-feira (24), durante reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), a segunda edição do curso Formando Conciliadores.
De acordo com o ministro, o curso, que será promovido na modalidade de educação a distância (Ead), tem a finalidade de habilitar servidores ativos e aposentados que desejem atuar nos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs) como mediadores e conciliadores. A iniciativa visa a atender às demandas dos Tribunais Regionais do Trabalho que querem implementar as políticas de conciliação.
“Queremos, nessa segunda edição, atualizar o curso e formatá-lo de uma maneira mais moderna para alcançar cada vez mais servidores interessados em atuar nessa área", afirmou. "Esse é o momento para atender às demandas da sociedade alinhadas com as políticas do Conselho Nacional de Justiça. É a ‘face moderna’ da Justiça do Trabalho”, completou o ministro.
Criado em 2016, o curso tem o objetivo de fomentar a solução de conflitos e contribuir para que esta seja alcançada, capacitar conciliadores ou mediadores e estimular a criação de centros de conciliação. A segunda edição está divida em 10 módulos, com videoaulas que abordam fundamentos, estratégias de negociação, etapas do processo de mediação, noções de cálculos trabalhistas, elaboração de ata e fechamento de acordo, além da análise de casos práticos.
Os participantes da primeira turma serão indicados pelas Escolas Judiciais após contato do Centro de Educação Corporativa da Justiça do Trabalho (CEduc-JT).
Confira o vídeo de lançamento do curso:
Nacionalização
Além do lançamento do curso, o ministro também apresentou o Projeto de Nacionalização do Protocolo de Mediação e Conciliação da Vice-Presidência do TST. Segundo o ministro, o documento tem a intenção de sistematizar a condução do procedimento e servir de referência aos 24 TRTs para o tratamento de processos que examinem conflitos coletivos sob jurisdição deles.
“A grande vantagem do Protocolo é resolver conflitos antes que eles se instaurem, sem esperar que as categorias entrem em greve ou que as empresas ajuízem dissídios coletivos”, disse.
Confira o documento aqui.
Saiba mais: Vice-presidente do TST assina protocolo que orientará TRTs em conciliações de conflitos coletivos.
(NV/AJ)
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