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Título do Conciliômetro 2018 - Coluna 30

Conciliação Trabalhista

Dados Finais

Conciliômetro 2019 - Coluna 30

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28.636
 
GRANDE PORTE: 1º - TRT15          2º - TRT02          3º - TRT01          MÉDIO PORTE: 1º - TRT05          2º - TRT06          3º - TRT12          PEQUENO PORTE: 1º - TRT22          2º - TRT14          3º - TRT16         

 

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Voltar Magistrados da 10ª Região (DF/TO) debatem técnicas de mediação e conciliação

Durante a aula, o magistrado explicou, detalhadamente, a diferença entre mediação e conciliação e analisou pontos da Política de Tratamento Adequado de Conflitos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

08/10/2021 - O tema dominou as atividades do segundo dia do evento realizado pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO). Magistrados e servidores, reunidos pelo Zoom, assistiram à apresentação do juiz do trabalho Fernando Hoffman (TRT-9). Ele é especialista em técnicas de mediação e conciliação.

Durante a aula, o magistrado explicou, detalhadamente, a diferença entre mediação e conciliação e analisou pontos da Política de Tratamento Adequado de Conflitos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O normativo orienta a utilização dos métodos consensuais de solução de conflitos. O objetivo é ir além do acordo e alcançar a harmonização social das partes. Restaurar – dentro do possível – a relação social entre os envolvidos, usando técnicas persuasivas e não impositivas.

Segundo o juiz do TRT-9, para atuar com essas práticas de forma efetiva, é necessário, em primeiro lugar, “virar uma chave” e sair da posição de juiz “julgador” para se colocar como um juiz “conciliador”. Dentre as diferenças entre os métodos, Fernando Hoffman destaca que “olhamos para o futuro” na conciliação. Na mediação, “abordamos o passado” ao longo das negociações e na abordagem para a busca de uma solução. Há, porém, desafios que surgem dessas práticas, como o tempo disponível, o desgaste emocional e o cansaço físico.

“Quando demonstramos empatia, o outro percebe que existe o efetivo interesse em solucionar o conflito judicial”, sugere o palestrante. Para ele, a postura física e as linguagens corporais explicitadas na negociação também são fundamentais para o sucesso da mediação e da conciliação. O juiz usou exercícios práticos e exibiu trechos de filmes e vídeos para aprofundar os conceitos expostos na apresentação. “Tentamos contribuir para a disseminação desse conhecimento com a troca de boas práticas. Isso faz com que a gente tenha uma visão holística do tema”, disse.

Módulo SEI

No fim da tarde, os desembargadores se reuniram em separado dos demais participantes para se debruçarem sobre as novidades da versão 4.0 do SEI, que será utilizada para sessões de julgamento. 

Programação

O Seminário segue nesta sexta-feira (8), quando se encerra a programação do evento, que inclui a palestra Reflexos da vacinação contra covid-19 no contrato de trabalho, com o desembargador do TRT-15 Manoel Carlos Toledo Filho. No final da tarde, será exibido o filme Pureza, de Renato Barbieri, em uma sala virtual, seguido de um debate e de exposições dos juízes do TRT-8 Jônatas dos Santos Andrade e Vanilson Rodrigues Fernandes. 

Escravidão contemporânea

O longa-metragem é baseado em fatos reais e protagonizado por Dira Paes. O roteiro narra a jornada heroica de uma mãe (Pureza) em busca de seu filho (Abel), preso pelas garras do perverso sistema de escravidão contemporânea na Amazônia. A direção, roteiro e produção executiva são do cineasta Renato Barbieri, que é sócio-fundador e diretor de criação da GAYA Filmes, além de cineasta com carreira de quase 40 anos com experiências na docência e televisão.

Fonte: TRT da 10ª Região (DF/TO)