Ir para o conteúdo

Autoridades discutem estratégias para combater tráfico de pessoas Projeto do TRT-1(RJ) está entre os selecionados da segunda fase do Programa Startups JT - CSJT2

Aplicações Aninhadas

Publicador de Conteúdos e Mídias

Projeto do TRT-1(RJ) está entre os selecionados da segunda fase do Programa Startups JT

O E-Garimpo automatiza a localização de valores esquecidos em contas judiciais no Projeto Garimpo.

Entrada do edificio-sede do TRT da 1ª Região (RJ). (Foto: TRT-1)

Entrada do edificio-sede do TRT da 1ª Região (RJ). (Foto: TRT-1)

6/6/2023 - Desenvolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), o projeto e-Garimpo está entre as iniciativas selecionadas para a segunda fase do Programa Startups JT, iniciativa do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) que visa colher boas ideias do público interno da Justiça do Trabalho para acelerar projetos de inovação e de automação da atividade judiciária.

A iniciativa traz automação do Projeto Garimpo, solução que localiza valores esquecidos em contas judiciais para disponibilizá-los a processos de execução. Sem a automação desenvolvida pelo e-Garimpo, são necessários vários(as) juízes(as) e servidores(as) para localizar, classificar e disponibilizar os recursos esquecidos. É um trabalho manual para analisar e cruzar os dados em inúmeras planilhas, com incontáveis informações de processos de execução e inscrições no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas.

Automação

Com o e-Garimpo, tudo isso é simplificado, havendo a completa automação desses procedimentos, os quais são finalizados com a indicação para que a vara do Trabalho ofertante transfira o crédito localizado diretamente para a vara do Trabalho recebedora. A iniciativa agiliza a vida de quem precisa arquivar um processo ainda com saldo e a de quem necessita de recurso para finalizar a execução.

O e-Garimpo é uma iniciativa da Corregedoria Regional, com a participação da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRT-1 e de mais dois servidores do tribunal.

Acesse o portal do programa para conhecer e avaliar as 20 startups selecionadas.

Fase de Lapidação

O e-Garimpo foi uma das 20 startups selecionadas para a segunda fase do Programa Startups JT. Ao todo, a primeira fase recebeu 76 iniciativas, que foram analisadas por uma comissão avaliadora. Para efeitos do programa, é considerada uma startup um grupo de três a cinco pessoas do quadro da Justiça do Trabalho que estejam reunidas em torno de uma ideia que busque inovação ou o aprimoramento de modelos de trabalho existentes.

Veja também: Startups da fase de lapidação farão apresentação em webinário na próxima semana

Subcomitê de Inovação do TRT-1

A participação do e-Garimpo no Programa Startups JT foi idealizada pelo Subcomitê de Inovação do TRT-1 (RJ). Criado em fevereiro deste ano, o grupo, que é formado por três magistrados(as) e sete servidores(as), teve sua primeira reunião no início deste mês, quando, dentre outros temas, foram avaliados os projetos do TRT-1 que se enquadrariam no programa Startup JT.

Com informações do TRT da 1ª Região (RJ)

Publicador de Conteúdos e Mídias

Autoridades discutem estratégias para combater tráfico de pessoas

Representantes da Interpol e da Embaixada dos EUA participaram de seminário no TST sobre o tema

Seminário Estratégias e ações para o enfrentamento e o combate ao tráfico de pessoas. (Foto: Fellipe Sampaio - Secom/TST)

Seminário Estratégias e ações para o enfrentamento e o combate ao tráfico de pessoas. (Foto: Fellipe Sampaio - Secom/TST)

7/12/22 - O ato de levar pessoas a outros estados ou países com falsas promessas ou com uso de força, ameaça ou coerção é considerado tráfico humano. O combate a esse tipo de crime motivou a realização, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), do seminário “Estratégias e ações para o enfrentamento e o combate ao tráfico de pessoas”. O evento foi realizado nesta quarta-feira (7), no edifício-sede do Tribunal, em Brasília.

Segundo dados da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, foram iniciadas 285 investigações envolvendo tráfico sexual e trabalho escravo no país em 2021. Em 2020, foram registradas 206 ocorrências.

Para o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, o tráfico humano é um dos piores crimes da humanidade, pois desumaniza as vítimas, tratando-as como verdadeiras mercadorias. “A vítima do tráfico de pessoas é ‘coisificada’ e tem sua identidade humana desconstruída. É o pior desrespeito aos direitos inalienáveis”, destacou, na abertura do evento.

Responsabilização

Segundo a diretora interina do Escritório de Monitoramento e Combate ao Tráfico de Pessoas do Departamento de Estado dos EUA, Kari Johnstone, o Brasil é um dos países que, desde o início da elaboração dos relatórios, em 2001, mostra preocupação com a temática. "No nosso ranking, o Brasil tem se esforçado para identificar traficantes e responsabilizar os culpados pelos crimes", enfatizou.

Lista Suja

Ela ainda lembrou que nosso país tem um grande diferencial: a chamada "Lista Suja", elaborada desde 2003 e que inclui os nomes de quem manteve ou mantém pessoas trabalhando de forma análoga à escravidão em território nacional. A lista é divulgada pelo Ministério do Trabalho a cada seis meses.

Esforços coordenados

O vice-presidente para as Américas da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e delegado da Polícia Federal brasileira Valdecy Urquiza explicou como a temática tem sido tratada no âmbito da Interpol e como acordos com outros países são essenciais para combater o crime. "É preciso ter esforços coordenados e envolver também as empresas privadas e a sociedade civil, além dos governos de vários países, para conseguirmos atuar ativamente na redução dos casos registrados atualmente", pontuou.

Banco de dados

Ele também listou algumas iniciativas já em andamento pela Interpol, como a “Difusão Verde”, lista com os nomes de pessoas já condenadas por crimes sexuais ou tráfico de pessoas. Segundo ele, é o próprio Poder Judiciário que alimenta esse banco de dados, auxiliando o trabalho das forças policiais de vários países no cruzamento de dados para serem usados em operações de fiscalização de fronteiras. 

"Liberdade no Ar"

Também estiveram presentes no evento a vice-procuradora-geral do Trabalho, Maria Aparecida Gugel, o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Douglas Koneff, a desembargadora e conselheira do Conselho Nacional de Justiça, Jane Granzoto, além da procuradora do trabalho Andrea Gondim, gerente do projeto "Liberdade no Ar" idealizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A iniciativa tem o objetivo de capacitar e treinas as pessoas que trabalham nas fronteiras a estarem atentas aos sinais de tráfico humano em rodoviárias, portos e aeroportos.

Legislação

Desde 2016, com a mudança do Código Penal brasileiro, o rol de situações que se enquadram como tráfico de pessoas, tráfico sexual e formas de trabalho forçado foi ampliado. Em setembro deste ano, o TST e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) assinaram termo com o MPT pelo qual se comprometem a executar ações para fortalecer o combate a aesse crime. 

Denúncias

As denúncias sobre trabalho escravo e tráfico de pessoas podem ser feitas pelo Disque 100 do governo federal ou pelo site do MPT.

(Juliane Sacerdote/CF)

Mais notícias

Tema - Video Página Inicial

Espaço

 

Menu Lateral Direito - TEMA

Banner lateral peg 2

 

Tema - NOTÍCIAS DOS TRTs

 
NOTÍCIAS DOS TRTs

Publicador de Conteúdos e Mídias

Autoridades discutem estratégias para combater tráfico de pessoas

Representantes da Interpol e da Embaixada dos EUA participaram de seminário no TST sobre o tema

Seminário Estratégias e ações para o enfrentamento e o combate ao tráfico de pessoas. (Foto: Fellipe Sampaio - Secom/TST)

Seminário Estratégias e ações para o enfrentamento e o combate ao tráfico de pessoas. (Foto: Fellipe Sampaio - Secom/TST)

7/12/22 - O ato de levar pessoas a outros estados ou países com falsas promessas ou com uso de força, ameaça ou coerção é considerado tráfico humano. O combate a esse tipo de crime motivou a realização, pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), do seminário “Estratégias e ações para o enfrentamento e o combate ao tráfico de pessoas”. O evento foi realizado nesta quarta-feira (7), no edifício-sede do Tribunal, em Brasília.

Segundo dados da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, foram iniciadas 285 investigações envolvendo tráfico sexual e trabalho escravo no país em 2021. Em 2020, foram registradas 206 ocorrências.

Para o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, o tráfico humano é um dos piores crimes da humanidade, pois desumaniza as vítimas, tratando-as como verdadeiras mercadorias. “A vítima do tráfico de pessoas é ‘coisificada’ e tem sua identidade humana desconstruída. É o pior desrespeito aos direitos inalienáveis”, destacou, na abertura do evento.

Responsabilização

Segundo a diretora interina do Escritório de Monitoramento e Combate ao Tráfico de Pessoas do Departamento de Estado dos EUA, Kari Johnstone, o Brasil é um dos países que, desde o início da elaboração dos relatórios, em 2001, mostra preocupação com a temática. "No nosso ranking, o Brasil tem se esforçado para identificar traficantes e responsabilizar os culpados pelos crimes", enfatizou.

Lista Suja

Ela ainda lembrou que nosso país tem um grande diferencial: a chamada "Lista Suja", elaborada desde 2003 e que inclui os nomes de quem manteve ou mantém pessoas trabalhando de forma análoga à escravidão em território nacional. A lista é divulgada pelo Ministério do Trabalho a cada seis meses.

Esforços coordenados

O vice-presidente para as Américas da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e delegado da Polícia Federal brasileira Valdecy Urquiza explicou como a temática tem sido tratada no âmbito da Interpol e como acordos com outros países são essenciais para combater o crime. "É preciso ter esforços coordenados e envolver também as empresas privadas e a sociedade civil, além dos governos de vários países, para conseguirmos atuar ativamente na redução dos casos registrados atualmente", pontuou.

Banco de dados

Ele também listou algumas iniciativas já em andamento pela Interpol, como a “Difusão Verde”, lista com os nomes de pessoas já condenadas por crimes sexuais ou tráfico de pessoas. Segundo ele, é o próprio Poder Judiciário que alimenta esse banco de dados, auxiliando o trabalho das forças policiais de vários países no cruzamento de dados para serem usados em operações de fiscalização de fronteiras. 

"Liberdade no Ar"

Também estiveram presentes no evento a vice-procuradora-geral do Trabalho, Maria Aparecida Gugel, o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Douglas Koneff, a desembargadora e conselheira do Conselho Nacional de Justiça, Jane Granzoto, além da procuradora do trabalho Andrea Gondim, gerente do projeto "Liberdade no Ar" idealizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A iniciativa tem o objetivo de capacitar e treinas as pessoas que trabalham nas fronteiras a estarem atentas aos sinais de tráfico humano em rodoviárias, portos e aeroportos.

Legislação

Desde 2016, com a mudança do Código Penal brasileiro, o rol de situações que se enquadram como tráfico de pessoas, tráfico sexual e formas de trabalho forçado foi ampliado. Em setembro deste ano, o TST e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) assinaram termo com o MPT pelo qual se comprometem a executar ações para fortalecer o combate a aesse crime. 

Denúncias

As denúncias sobre trabalho escravo e tráfico de pessoas podem ser feitas pelo Disque 100 do governo federal ou pelo site do MPT.

(Juliane Sacerdote/CF)

Mais notícias - TRTs

Banner lateral peg 1

 

Banner lateral peg 3