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TST reforça combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres e crianças

Grupo de Trabalho e Política Judiciária Nacional de Trabalho Decente estão entre as ações

22/09/23 - O dia 23 de setembro marca o Dia Internacional contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças. A data é um momento de reflexão e de ação global, chamando a atenção para questões profundamente preocupantes que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.

A exploração sexual e o tráfico humano são violações alarmantes dos direitos humanos, com consequências devastadoras para as vítimas. Mulheres e crianças são frequentemente as mais vulneráveis a essas práticas, na maioria dos casos sofrendo exploração  escravidão sexual e outros abusos. 

Antítese da dignidade

Para o presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa, o tráfico de mulheres e crianças para exploração sexual é a antítese do respeito à dignidade da pessoa humana. “Infelizmente, o fenômeno ainda é frequente em todos os continentes”, afirmou. 

Segundo ele, 79% das vítimas do tráfico de pessoas são exploradas sexualmente. “A paz e a justiça social não serão possíveis enquanto alguém, em qualquer lugar, ainda for vítima desse crime nefasto”. 

Aumento

Em 2020 e 2021, a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) identificou que mais de 70% das denúncias de tráfico nacional e internacional de pessoas envolveram mulheres, crianças ou adolescentes. Os números aumentaram em 2022 e no primeiro semestre de 2023, passando para 80% dos casos.  Os dados fazem parte do Painel de dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. 

De acordo com o último Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mulheres e meninas continuam sendo as principais vítimas da prática (65%). A finalidade de exploração sexual, que envolve fundamentalmente vítimas femininas (92%), representa 50% dos casos.

Piores formas de trabalho infantil

O tráfico de crianças e a utilização, a demanda e a oferta de crianças para fins de prostituição, produção de pornografia ou atuações pornográficas foi classificado pela Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho como uma das piores formas de trabalho infantil, juntamente com a escravidão e o trabalho forçado. O documento estabelece uma série de obrigações aos Estados signatários para erradicar a presença de crianças em conflitos armados, prostituição, pornografia infantil e atividades ilícitas, como tráfico de drogas.

Atuação da Justiça do Trabalho

Em janeiro de 2023, o TST criou um Grupo de Trabalho que vai propor um programa institucional de enfrentamento ao trabalho em condições análogas à escravidão e ao tráfico de pessoas no âmbito do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

Já em outubro deste ano, o TST lançou a Política Judiciária Nacional de Trabalho Decente, com o objetivo de uniformizar, racionalizar e automatizar procedimentos e processos necessários ao aprimoramento da Justiça do Trabalho e ampliar o acesso à justiça. A Política é composta de quatro programas: “Enfrentamento ao Trabalho Escravo, ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante”, “Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem”, “Equidade de Raça, Gênero e Diversidade” e “Trabalho Seguro”. 

Data

A data de 23 de setembro como o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças foi proposta em 1999 pelos países participantes da Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres. A inspiração veio da Argentina, que, há 110 anos, no dia 23 de setembro de 1913, promulgou a Lei Palácios, para punir quem promovesse ou facilitasse a prostituição e a corrupção de crianças e adolescentes.

(Nathalia Valente//CF)

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CSJT lança programa de inovação voltado a colher boas ideias do quadro interno da Justiça do Trabalho

As inscrições no programa Startups JT podem ser feitas de 9 a 21 de março.

Print da tela do encontro virtual que lançou o programa Startup JT para os Tribunais Regionais do Trabalho.

Print da tela do encontro virtual que lançou o programa Startup JT para os Tribunais Regionais do Trabalho.

7/3/2023 - O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) lançou oficialmente, nesta terça-feira (7/3), o programa de inovação Startups da Justiça do Trabalho (Startups JT). A iniciativa foi lançada em um encontro virtual com representantes das administrações do Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), bem como gestoras e gestores dos Laboratórios de Inovação, dos Comitês do PJe e das unidades de gestão estratégica.

O programa é voltado a colher boas ideias de inovação e automação, mesmo para quem não tenha noções de tecnologia da informação. As inscrições começam na quinta-feira (9) e podem ser feitas até 21 de março, no site do programa: www.csjt.jus.br/startupjt.

Inovação

Print da tela do juiz Bráulio Gusmão. Homem branco, de cabelo e barba grisalhos curto. Com headset, terno preto, camisa branca e gravata azul.De acordo com o secretário-geral do CSJT, juiz Bráulio Gusmão, o Startups JT vai ampliar uma característica institucional da Justiça do Trabalho, que é a de buscar constantemente meios de tornar a jurisdição mais célere. Segundo ele, a iniciativa democratiza o espaço para apresentar soluções que podem transformar a atividade jurisdicional. 

“Creio que seja uma das maiores ações de inovação da Justiça do Trabalho”, disse. “Estamos muito animados com os frutos que o programa vai colher, pois sabemos que existem ótimas ideias que ainda não tiveram a oportunidade de se concretizar”, disse.

Como vai funcionar o Startups JT?

Para os efeitos do programa, será considerada uma “startup” um grupo de três a cinco pessoas do quadro da Justiça do Trabalho que estejam reunidas em torno de uma ideia que busque inovação ou o aprimoramento de modelos de trabalho existentes. Os integrantes da startup devem preencher um formulário no site do programa descrevendo o problema e uma sugestão de solução. O formulário estará disponível para preenchimento a partir da quinta-feira (9).

Não é necessário ter conhecimentos na área tecnologia da informação (TI), mas, ao menos um membro do grupo deve ser da área de aplicação da solução proposta. A solução também não precisa estar pronta. A intenção do CSJT é identificar boas ideias que possam solucionar problemas e  gerar impactos positivos para a Justiça do Trabalho ao serem implementadas.

Conheça mais sobre as fases, o cronograma e o regulamento do Startups JT no site do programa.

Fundo dégradé verde escuro com um olho com óculos fixado o olhar em uma tela. Um quadrado branco cerca esse olhar. São inseridas as frase: Fazer diferente é uma questão de olhar. E uma boa ideia pode mudar tudo. Startup JT

(Nathalia Valente/AJ)

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