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Voltar 1o Encontro Nacional das Comissões de Segurança reúne representantes do Judiciário

10/03/2015 - O TRT da 2ª Região organizou e sediou o 1º Encontro Nacional das Comissões de Segurança, que aconteceu nos dias 5 e 6 de março, e reuniu representantes e comissões de diversos tribunais de todo o Brasil.

A programação continha seis palestras e debates, ministradas ao longo do primeiro dia, e exercício em campo, com treinamento de tiro, defesa pessoal e direção defensiva de veículos (teoria e prática), no segundo dia.

Abertura e palestras

A mesa de abertura do evento contou com as desembargadoras Silvia Devonald, Leila Chevtchuk (respectivamente, presidente do TRT-2 e diretora da Escola Judicial deste Tribunal) e Maria Laura Franco Lima de Faria, presidente do TRT-3 (MG); desembargador Aldon do Vale Alves Taglialegna, presidente do TRT-18 (GO); Olympio Pereira da Silva, ministro do Superior Tribunal Militar; Paulo Adib Casseb, presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo, e Gilberto Valente Martins, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça.

Além desses, estavam presentes representantes e delegações dos Tribunais Regionais do Trabalho da 1ª (RJ), 4ª (RS), 5ª (BA), 6ª (PE), 7ª (CE), 9ª (PR), 10ª (DF), 12ª (SC), 13ª (PB), 15ª (interior de SP), 19ª (AL) e 20ª (SE) Regiões, além de juízes, presidentes de associações, servidores e especialistas, desses e de outros tribunais (dentre os quais, o TJ-MA, TJ-SC, TRF-1 e TRF-2) do país.

Abrindo o evento, a presidente do TRT-2 disse esperar que a iniciativa se repita em outros locais, e também sobre a necessidade de se criar mecanismos que previnam que os membros e usuários do TRT-2 caiam vítimas da violência que grassa em todos os lugares. A diretora da Ejud endossou as palavras da presidente, lembrando que “a discussão do tema segurança se mostra premente e oportuna”.

Os especialistas abordaram desde a importância das comissões de segurança no Poder Judiciário ao papel da atividade de inteligência neste poder, passando por formação e capacitação dos agentes de segurança, perfis da criminalidade, Resolução 176 do CNJ – que instituiu o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário – e também sobre a atuação do comitê gestor desse sistema.

A rodada de palestras permitiu uma grande troca de experiências, com exposição de problemas enfrentados e soluções encontradas ou perseguidas. Muitas ideias surgiram com a abertura para perguntas e debate, ao final de cada apresentação.

Os pontos mais destacados, abordados praticamente em todos os pronunciamentos, foram a necessidade de se desenvolver uma política nacional de segurança no âmbito do judiciário e também de se instituir uma rede de troca de informações e de inteligência relativas ao tema.

Parte prática

No 2º e último dia, magistrados seguiram para a parte prática, em local específico, na cidade de Guarulhos-SP. Divididos em três turmas, revezavam-se aprendendo direção defensiva (teoria e prática), tiro e defesa pessoal.

Por fim, a interação dos participantes durante todo o evento certamente propicia o surgimento de novas iniciativas, contatos e trocas. Isso vai fortalecer o estabelecimento de uma cultura de prevenção e segurança – que, por sua vez, reflete diretamente no serviço que o Judiciário Nacional presta à sociedade.

Fonte: TRT2

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