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Alunos baianos aprendem que lugar de criança é na escola e não trabalhando

11/06/2014 - O Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) em Feira de Santana fechou com chave de ouro os trabalhos na última sexta-feira (6), na Fundação Senhor dos Passos. Durante o evento, que contou com a presença do prefeito José Ronaldo, alunos de cinco escolas da rede pública de ensino apresentaram trabalhos feitos a partir dos conteúdos transmitidos em sala de aula sobre o TJC.

Participaram da mesa de abertura, além do prefeito, a juíza do Trabalho Dorotéia Silva de Azevedo Mota, coordenadora do TJC na Bahia e titular da 1ª Vara de Feira de Santana; a juíza Rosemeire Fernandes, titular de Itapetinga e representante nacional do TJC; a secretária de Educação municipal, Jaiana Bastos; e Maurício Brito, promotor do Ministério Público do Trabalho. A juíza Mônica Sapucaia e advogados da cidade também participaram da solenidade.

Quem abriu o evento foram alunos da Escola Ana Brandoa, que apresentaram o tema Direitos e Deveres do Trabalhador na Copa. Um dos refrões da música arrancou aplausos do público: 'A exploração infantil um dia vai acabar/Gol para a escola e a educação'.

Depois o prefeito contou várias histórias de superação de crianças que conheceu pela vida. Ele próprio começou a trabalhar com 12 anos. 'Hoje, graças a essa bela iniciativa dos juízes do Trabalho, essa realidade está mudando', disse o prefeito.

Já a juíza Dorotéia Azevedo agradeceu o apoio da Prefeitura e da Secretaria de Educação para o sucesso do TJC em Feira. 'Graças ao engajamento dos professores e alunos teremos cidadãos mais preparados para enfrentar a vida', disse. A juíza Rosemeire lembrou que o TJC permite que 'os juízes enxerguem além do que está nos processos, que saiam dos gabinetes para vivenciar a realidade'.

Ao final, o chefe da divisão de Ensino Fundamental de Feira de Santana, professor Gilvan Torres Filho, prestou uma homenagem às juízas Dorotéia Azevedo, Rosemeire Fernandes, e Mônica Sapucaia, oferecendo flores e uma placa pelo apoio da Amatra5 e TJC.

Cidadania - Para a professora e diretora do Centro Integrado de Educação Municipal Joselito Falcão de Amorim, Marta da Graça Lima, o TJC foi muito feliz ao levar esses conteúdos sobre cidadania e direitos dos trabalhadores para as escolas. 'Eu já percebo a mudança nos alunos, que reivindicam seus direitos de forma mais consistente e fundamentada', disse a diretora.

O estudante Varlei Marques, de 13 anos, da Escola Clóvis Ramos, destacou a importância do TJC na consciência crítica dos alunos. 'Aprendi que lugar de criança é na escola e não trabalhando', disse. 

Varlei assistiu os colegas e vibrou com as apresentações, que incluiu uma paródia com a música Lepo Lepo, um jogral e uma peça retratando uma situação de exploração infantil. Ao final, uma fanfarra fez todo mundo dançar, encerrando a festa com muita alegria. 

Fonte: Amatra 5


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