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Carbômetro: TRT da Paraíba desenvolve ferramenta para medir suas emissões de Gases de Efeito Estufa mensalmente

B.I. está disponível para consulta na página do Tribunal.
 

Imagem de um painel informativo do TRT-13ª Região (Paraíba) sobre sustentabilidade.

16/7/2025 - O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) inovou mais uma vez e desenvolveu uma ferramenta para auxiliar com a redução das emissões dos gases do efeito estufa (GEE). Intitulada “Carbômetro - Painel com as emissões mensais de Gases de Efeito Estufa do TRT-13”, a ferramenta de Business Intelligence (B.I.) verifica, mês a mês, o quanto foi emitido de CO² equivalente, pelo Tribunal decorrente de suas atividades diárias.

O carbômetro foi lançado pelo Regional trabalhista paraibano dentro das ações relacionadas à Semana da Sustentabilidade, promovida de 7 a 9 de julho deste ano. “O balanço, a partir de agora, passa a ser mensal, e será possível fazer a correção da rota enquanto o ano está acontecendo”, pontuou a desembargadora-presidente do TRT-PB, Herminegilda Leite Machado.

De acordo com o secretário de governança e gestão estratégica (Seggest) do TRT-PB, Max Frederico, a ferramenta tem o intuito de, praticamente em tempo real, verificar como está a emissão de CO² do Tribunal nos três escopos em que são verificadas as emissões feitas pela instituição. “Agora, sabemos, mensalmente, o que foi emitido e se estamos dentro da média registrada em igual período do ano anterior. Caso encontremos distorções, podemos verificar e agir para ajustar”, explicou.

A ferramenta está disponível tanto na intranet, para acesso direto dos servidores(as) e magistrados(as) do TRT-PB, quanto na internet, para o público externo. “Mostramos que o Regional conseguiu reduzir suas emissões nas atividades laborais sem deixar de ser um Tribunal que cumpre as metas do CNJ e que tem indicadores bastante favoráveis na parte judiciária”, enfatizou.

Como funciona?

Para saber o quanto foi emitido de gases do efeito estufa pelo TRT da Paraíba em um ano, a verificação costumava ser feita apenas no início do ano seguinte. Dessa forma, qualquer ajuste que pudesse impactar diretamente no resultado final não poderia ser mais implementado. A partir de agora, com as estatísticas já disponíveis por mês, é possível descobrir, por exemplo, o quanto uma manutenção de um aparelho de ar condicionado contribuiu para aumentar a emissão de GEE no Tribunal.

A ferramenta está disponível na Internet pelo seguinte caminho: no fim da página principal, clique no ícone da Governança e Gestão Estratégica e, em seguida, no botão intitulado “Plano de Logística Sustentável”, onde é possível encontrar o painel do carbômetro. É possível encontrar, também, clicando aqui. O carbômetro disponibiliza os dados referentes aos anos de 2023 (ano-base 2022), quando teve início a produção do Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa do Tribunal, até o período de janeiro a maio de 2025.

“A tela mostra a medição com referência ao período anterior. Ou seja, as informações visualizadas são mostradas já em comparação a igual período do ano anterior. Só assim, a partir da comparação, é possível saber se houve aumento ou diminuição na emissão de GEE pelo Regional”, explicou Max Frederico.

O carbômetro foi uma ideia desenvolvida pela equipe do Núcleo de Gestão Socioambiental do Tribunal, os servidores Jackson Bertamoni, Adenilson Borba e Rosa Caraca. “Este é um esforço que mais ninguém está fazendo. Fizemos por força de cultura de inovação e de DNA, não por força de normativo. Não é greenwashing, é por acreditarmos que cada instituição deve fazer a sua parte para contribuir para a sustentabilidade”, pontuou o secretário de governança e gestão estratégica do Regional.

A criação do carbômetro e as demais iniciativas desenvolvidas pelo TRT-PB integram o Programa Carbono Neutro, alinhado ao Movimento Ambição Net Zero e às ações do Pacto Global ONU. O objetivo é apresentar uma série de medidas para potencializar o desenvolvimento sustentável do Tribunal, com redução permanente e contínua das emissões de gases de efeito estufa, decorrentes de suas atividades.

 

Fonte: TRT da 13ª Região


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