Conheça mais sobre a equipe que desenvolve o PJe-JT - Conheça mais sobre a equipe que desenvolve o PJe-JT - CSJT2
Conheça mais sobre a equipe que desenvolve o PJe-JT
19/12/2011 - “Bá!”, “oxente!”, “ô, meu!” “ih, macho velho!” são algumas das expressões ouvidas durante as reuniões de trabalho das equipes do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho, o PJe-JT. Os sotaques e as expressões regionais são uma pequena amostra do ambiente diversificado em que trabalham 50 servidores da área de Tecnologia da Informação designados para o desenvolvimento do sistema.
Tem gente de diferentes estados: Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Mato Grosso, Bahia, Pará, Amazonas, Maranhão, Sergipe, Alagoas, Goiás, Rondônia, Minas Gerais, Paraná, além do Distrito Federal, sede do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
Em maio de 2011, os Tribunais Regionais do Trabalho cederam grande parte dos servidores, que foram divididos em quatro áreas (Análise, Desenvolvimento, Infraestrutura e Qualidade e Manutenção). Alguns trabalham em tempo integral e outros, parcialmente.
Com praticamente dez meses de dedicação total ao projeto, além de resultados e cronogramas cumpridos à risca, sobram histórias e impressões para contar e trocar. Rodrigo Cartaxo, por exemplo, é um jovem analista nascido em João Pessoa e cedido pelo TRT do Rio Grande do Norte. Ele e mais quatro colegas passaram a dividir um apartamento, que poderiam até chamar de “República do PJe-JT”, já que estão juntos no trabalho e em casa. “Trabalhamos o dia todo com o processo eletrônico, e quando voltamos para casa, o assunto continua, mesmo não querendo”, diz Rodrigo, com um típico sotaque paraibano.
Haroldo Arouca, que é de Rondônia, também mora no apartamento. “Resolvi trocar a impessoalidade de um hotel pelo o aconchego de uma casa”, diz para em seguida, filosofar com sabedoria: “a experiência de se trabalhar em um grupo tão diversificado é juntar um pouquinho de cada Região para se chegar a uma coisa grandiosa, que é o PJe-JT”.
De vez em quando, o grupo se organiza para trazer memórias de casa, como no dia em que fizeram um lanche coletivo composto por comidas típicas. Teve camarão, trazido da Bahia, bolo de arroz, do Mato Grosso, e salame de cupuaçu, do Amazonas. “Até essa troca de pratos regionais é um fator que contribui para trabalharmos com mais afinco nas metas do PJe-JT”, acredita Haroldo.
“Os problemas e as soluções são encontradas com a experiência de cada um. É o colega do Espírito Santo que traz a realidade do Tribunal dele, é o outro, do Maranhão, que explica a funcionalidade do sistema em seu estado. Dessa forma, o PJe-JT vai realmente ganhando cara e jeito de toda a Justiça do Trabalho”, acrescenta o servidor Estevão Mognatto Júnior, do TRT do Rio de Janeiro. “É cada um, com seu sotaque diferente e visões diversificadas, que contribui para que o PJe-JT fique mais nacional”, ressalta o analista Victor Araújo, servidor do CSJT.
As equipes ainda têm um ano de trabalho árduo pela frente, mas já sabem o que levarão na mala quando regressarem definitivamente para os seus estados. “O que vai ficar marcado é que fizemos parte da história da modernização da Justiça do Trabalho”, avalia Rodrigo Cartaxo, do TRT-RN. O servidor Jeferson Andrade, do TRT-RS, concorda. “O que vamos levar será o aprendizado com os colegas, os pontos de vistas diferentes e o conhecimento que vamos continuar multiplicando em nossos tribunais de origem”, acrescenta. “Para mim, o que fez também valer a pena trabalhar no PJe-JT são as amizades. Morando longe da família e amigos, os colegas acabam formando a família da gente aqui. Criamos um elo, que não quero perder”, finaliza Regilaine Souza, do TRT-RJ.
(Noemia Colonna/CSJT)
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