Notícias

Voltar Expansão do PJe-JT contará com apoio de 'tribunais padrinhos'

09/08/2012 – Em reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores de Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor), o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro João Oreste Dalazen, conclamou os 12 Regionais que já instalaram o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT) a auxiliarem os demais tribunais na implantação da ferramenta. A ideia é que cada TRT que já utiliza o PJe-JT passe a ser “padrinho” de outro que se prepara para instalar o sistema.

Segundo o ministro, o projeto está em uma etapa crucial de expansão. O auxílio dos “TRTs padrinhos” se daria principalmente na área técnica.  “Precisamos pensar coletivamente. Precisamos pensar grande. Precisamos pensar no projeto como um todo”, frisou o ministro, lembrando que os tribunais estão unidos desde o início do projeto, quando cerca de 50 servidores foram cedidos para o desenvolvimento e o aprimoramento constante da ferramenta.

O ministro solicitou aos presidentes dos TRTs que já utilizam o PJe-JT que encaminhem, até a próxima segunda-feira (13.08), sugestões de tribunais que poderiam apadrinhar. A previsão é de que, em 10 dias, seja divulgada lista com as parcerias que serão estabelecidas.

Capacitação

O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), também participou da reunião e reforçou a necessidade de engajamento dos Regionais na capacitação de juízes para uso do processo eletrônico.  “É preciso fecharmos em um objetivo: capacitar o maior número de juízes”, afirmou.

O diretor da Enamat solicitou aos Regionais que providenciem adequações na estrutura das Escolas Judiciais para fortalecer o ensino prático e a distância. “Nós precisamos privilegiar o exercício prático, o laboratório. Nós precisamos instalar laboratórios nas escolas judiciais ainda no mês de agosto”, disse.

Outra recomendação foi de que os Regionais escolham juízes com perfil de multiplicadores para capacitação presencial em Brasília. “O juiz precisa firmar um compromisso institucional. O enviado para ser formado como formador será um multiplicador”, finalizou.

(Patrícia Resende/CSJT) 

Rodapé Responsável DCCSJT