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Nova edição do Trabalho em Revista já está disponível no Youtube e no site do TRT-MT

Nova edição do “Trabalho em Revista” já está disponível no Youtube e no site do TRT-MT

O programa Trabalho em Revista, produzido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT), traz na edição desta semana uma reportagem sobre o assédio sexual, um crime pouco denunciado, seja por falta de conhecimento ou de provas. Na matéria, uma entrevistada anônima que sofreu assédio do chefe, conta como foi prejudicada por não ceder às investidas do assediador, que acabou por dispensá-la.

A moça sofreu com transtornos psicológicos e com o sentimento de desvalorização profissional. Num processo que tramitou na Vara do Trabalho de Mirassol D'Oeste, a empresa foi condenada a pagar 15 mil reais de indenização à trabalhadora, que conseguiu provar a denúncia com testemunhas que haviam passado pela mesma situação. Ainda nesta reportagem, um advogado explica as características do crime e do assediador.

No quadro de reportagens "Direto do TST", veja o caso do empregado da TV por assinatura Sky que era impedido de ir ao banheiro durante o horário de expediente. Ele buscou seus direitos na Justiça do Trabalho paulista, que condenou a empresa a pagar indenização de 10 mil reais por danos morais ao empregado. Em recurso no Tribunal Superior do Trabalho, a empresa também não obteve êxito, sendo a decisão mantida. De acordo com a 5ª turma do TST, a situação expunha o trabalhador a condições degradantes, que lhe feriam a dignidade e a privacidade.

Nesta edição do Trabalho em Revista, você começa a conferir uma série de reportagens em comemoração aos 70 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT. A reportagem mostra, por meio de fontes históricas, como desde o início do século 20, com as grandes mudanças no Brasil e o começo de sua industrialização, a história dos trabalhadores começa a ser escrita. Naquela época, a jornada de trabalho era de 16 horas e a exploração de mulheres e crianças era comum.

Com a 1ª Guerra Mundial, houve desemprego e revoltas. O Estado ainda não intervinha nas relações de trabalho, até a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Ele criou uma comissão formada por técnicos e juristas do Ministério do Trabalho, que formularam a CLT. Com isso, a carteira de trabalho, a jornada de trabalho de 48 horas semanais e as férias remuneradas foram direitos assegurados aos trabalhadores.

Na chamada era JK, a construção de Brasília gerou muitos empregos e o exôdo rural se tornou um fenômeno social. Nessa época, o 13º salário, a criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o salário-família e a proteção aos trabalhadores do campo foram incorporados à CLT.

Com o regime militar, mais algumas conquistas: a licença-maternidade e a participação nos lucros da empresa. Contudo, as greves foram duramente reprimidas, mas não caladas, graças à força dos trabalhadores que não se intimidaram frente à repressão da ditadura. Desde a Constituição de 1988, a "setentona" não parou de evoluir. Houve inclusões e alterações de súmulas, causadas pelas mudanças na sociedade e na Justiça Trabalhista.

Entrevista

Na terceira parte do programa, você confere uma entrevista com a desembargadora Eliney Veloso, primeira mato-grossense a ocupar este cargo na Justiça do Trabalho da 23ª Região, que tomou posse no dia 7 de maio.

A nova desembargadora relembra a carreira na Justiça, que iniciou em 1989. Ela presenciou a solenidade de implantação do TRT mato-grossense, o qual ela sempre acompanhou, tanto como advogada e, desde 1997, como procuradora do trabalho. No Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso, Eliney Veloso também foi a primeira mato-grossense a alcançar o cargo.

Eliney ainda explica as diferentes naturezas nos trabalhos do procurador e do magistrado e reflete sobre seu novo trabalho, por sinal, muito árduo devido ao aumento do número de processos que chegam ao Tribunal. Segundo a desembargadora, esse é um caminho sem volta, fruto da conscientização do trabalhador, que tem cobrado mais por seus direitos e demandado cada vez mais a Justiça Trabalhista.

Trabalho em Revista

Produzido pelo TRT mato-grossense, o programa Trabalho em Revista está disponível na página do Tribunal na internet (no link Vídeos, seção Multimidia, à direita do site) ou ainda na página do TRT-23 no Youtube, no endereço youtube.com/trt23oficial, locais onde é possível assistir a este e os mais de 190 programas já produzidos. Além da internet, o programa é enviado para a TV Assembleia (canal 30) e transmitido também na TV Pison (em Diamantino) e a TV Record (em Colíder).

(Fonte: TRT 23)
 


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