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Voltar PF deflagra terceira fase da operação contra fraude em alvarás judiciais da Justiça do  Trabalho

Em novembro de 2022, a Justiça do Trabalho suspendeu temporariamente o acesso aos sistemas de pagamento de alvarás eletrônicos após constatar fraude na emissão de certificados digitais.

Foto do edifício sede da Policia Federal em Brasília.

19/3/2024 - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), a operação Juízo Paralelo III, que tem o objetivo desarticular uma rede de doleiros que prestou auxílio na lavagem de capitais para uma organização criminosa que fraudou alvarás judiciais no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), com utilização de certificados digitais falsos em nome de magistrados.

Em novembro de 2022, a Justiça do Trabalho suspendeu temporariamente o acesso aos sistemas de pagamento de alvarás eletrônicos em todo o país após constatar fraude na emissão de certificados digitais no TRT-1 (RJ).

À época, o tribunal abriu procedimento para apurar o incidente e suas consequências, bem como acionou a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), além de oficiar o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Operação Juízo Paralelo

A ação desta terça é a terceira fase da Operação Juízo Paralelo. A primeira foi deflagrada no final de 2022 e a segunda fase em meados de dezembro de 2023. 

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público, com penas que, somadas, podem chegar a 30 anos de prisão.

Com informações da Polícia Federal.

Rodapé Responsável DCCSJT