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Voltar Projeto piloto do PJe 2.0 é implantado no TRT-MG

 

A nova versão do sistema privilegia a usabilidade e é mais intuitiva. As consultas não devem demorar mais que três segundos

O TRT-MG, em solenidade no edifício-sede do órgão, em Belo Horizonte, implantou, na tarde desta quarta-feira (13), o projeto piloto do Processo Judicial Eletrônico (PJe) 2.0, sistema desenvolvido pelo CSJT, com apoio dos Tribunais Regionais do Trabalho, para a automação do Judiciário.

O presidente do TRT-MG, desembargador Júlio Bernardo do Carmo, abriu o evento ressaltando a satisfação em lançar a nova versão do PJe, seis anos após o início da implantação do sistema em Minas Gerais. Durante a cerimônia, foi exibido um vídeo de apresentação do PJe 2.0, com a mensagem do Ministro do TST, Ives Gandra, que destacou que o sistema “é uma ótima ferramenta que permite peticionar, recorrer e dar acesso a documentos de qualquer parte do Brasil e do mundo”.

O presidente do Comitê Regional do PJe, desembargador Emerson José Alves Lage, lembrou cada evolução histórica da implantação, desde o início em 2010 até chegarmos ao projeto piloto do 2.0, em 2017. O desembargador lembrou que “o desenvolvimento interno e colaborativo do aplicativo possibilita ter o domínio do código de toda a ferramenta, algo que não aconteceria se o projeto fosse desenvolvido por uma empresa externa”.

O juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Contagem-MG e membro do Grupo Nacional de Negócio do PJe no CSJT, Fabiano de Abreu Pfeilsticker, apresentou algumas telas e funcionalidades do aplicativo e disse que “é construído e reconstruído pensando no usuário”, e que a melhoria na performance do PJe com a nova tecnologia empregada é importantíssima.

De acordo com o coordenador Nacional do PJe na Justiça do Trabalho, juiz e assessor da presidência do CSJT, Fabiano Coelho de Souza, a nova versão do sistema privilegia a usabilidade e é mais intuitivo. “Cada consulta não pode demorar mais que 3 segundos. Os 24 tribunais e o TST estão no PJe, em uma plataforma única de consulta, o que facilita bastante o projeto. Ressalto ainda que é uma obra inacabada, mas sem esquecer os avanços já alcançados. Agradeço aos participantes, à equipe técnica do CSJT, ao grupo de negócios e ao Ministro Ives Gandra.” Em sua manifestação, o juiz Fabiano Coelho nominou os 49 servidores que compõem a equipe do PJe no Conselho, destacando o mérito pelo resultado atingido.

Carlos Schirmer Cardoso, representando o presidente da OAB/MG Antônio Fabrício de Matos Gonçalves, agradeceu o convite e destacou que haverá continuidade da parceria da Ordem dos Advogados no desenvolvimento do PJe com o propósito de melhoria contínua. “As sugestões e os anseios da advocacia serão lembrados também no desenvolvimento do projeto, pois esse é o papel da OAB”, lembrou.

Esteve presente o juiz auxiliar da presidência do CSJT e do TST e integrante da coordenação Nacional do PJe da Justiça do Trabalho, Maximiliano Carvalho, que considera a nova versão importante por vários motivos, dentre eles a necessidade de o PJe se alinhar com o do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando a um único código.

Acessibilidade

O desembargador do TRT-MG, Marco Antônio Paulinelli de Carvalho, compareceu ao evento. Ele, que possui deficiência visual, destacou a importância de o aplicativo ser acessível a todos os deficientes visuais ao permitir uma “total independência para que todos possam trabalhar onde e quando quiserem”.

(Fonte: TRT-MG, com adaptações)

 

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