14/12/2011 - Representantes da Advocacia Geral da União (AGU), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) participaram, nesta terça-feira (13/12), de oficina de capacitação para uso do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). 

As atividades foram abertas pelo presidente do comitê gestor nacional do PJe-JT, desembargador Cláudio Brandão. “O PJe-JT tem sido conduzido de forma plural e o objetivo é que os órgãos externos continuem contribuindo com esse projeto”, afirmou. Ele ressaltou que a Justiça do Trabalho passa por uma revolução silenciosa, feita por dezenas de pessoas envolvidas no projeto.

Em palestra inicial, o juiz auxiliar da presidência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), Alexandre Azevedo, destacou que o PJe-JT é um serviço que facilita a entrega da prestação jurisdicional. Além do acesso pela internet, há maior controle e transparência na tramitação processual. A economia de papel e de insumos traz benefícios econômicos e socioambientais. “Outra vantagem é a celeridade, uma vez que várias atividades mecânicas foram automatizadas”, destacou.

Durante a tarde, os participantes puderam conhecer as ferramentas do sistema em oficina prática conduzida por instrutores que compõem a equipe do PJe-JT. A ideia é que os representantes atuem como multiplicadores de conhecimento em seus órgãos de origem.

O advogado Robinson Ferreira participou da oficina e aprovou. “Estou satisfeito, o sistema funciona mesmo”, disse, entusiasmado, sobre o PJe-JT. Para ele, o sistema traz praticidade, agilidade e desburocratização. “O advogado pode trabalhar fora de sua praça, ter clientes em outros estados. A não ser pelos atos que exigem a presença do profissional, como audiências, tudo pode ser feito a distância”, comemora. O profissional acrescenta: “tudo o que é novo assusta, mas os advogados podem ficar tranquilos que o PJE-JT será fácil de ser acessado e utilizado”.
 

(Patrícia Resende e Noemia Colonna/CSJT)