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Voltar Senado aprova indicações da Justiça do Trabalho para o CNJ 

O plenário aprovou os nomes do ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, do TST; do desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, do TRT da 1ª Região (RJ);  e do juiz Guilherme Guimarães Feliciano, da 1ª Vara do Trabalho de Taubaté (SP).

Foto aérea do plenário do Senado Federal.

Com a aprovação pelo Plenário do Senado, as indicações seguem agora para nomeação pela Presidência da República. (Foto: Agência Senado).

13/12/2023 - O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (13) a indicação dos representantes da Justiça do Trabalho para compor o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O plenário aprovou os nomes do ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, do TST, do desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, do TRT da 1ª Região (RJ), e do juiz Guilherme Guimarães Feliciano, da 1ª Vara do Trabalho de Taubaté (SP).

De acordo com o artigo 103-B da Constituição Federal, o CNJ é composto de 15 membros com mandato de dois anos. A composição conta com um ministro ou ministra do TST, um juiz ou uma juíza de Tribunal Regional do Trabalho e um juiz ou uma juíza do Trabalho, por indicação do TST.

Com a aprovação pelo Plenário do Senado, as indicações seguem agora para nomeação pela Presidência da República.

Representantes da Justiça do Trabalho

  • Ministro Caputo Bastos

Guilherme Augusto Caputo Bastos nasceu em Juiz de Fora (MG), é bacharel em Ciências Econômicas e em Direito (UnB), com pós-graduação em Direito do Trabalho (Ceub) e em Direito Material e Processual do Trabalho (Universidade de León, na Espanha) e doutorado em Direito Desportivo. Ingressou na magistratura trabalhista em 1989 e, em 1992, foi nomeado desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT). Em 4 de outubro de 2007, tomou posse como ministro do TST. Caputo Bastos é fundador da Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD) e presidente da Academia Brasileira de Direito Portuário e Marítimo (ABDPM). Em 2022, exerceu o cargo de corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

O ministro recebeu 72 votos a favor, quatro contrários, e duas abstenções.

  • Desembargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha

É formado em Direito pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro, doutor em Direito e especialista em negociação coletiva e Direito Sindical pela Universidade Complutense de Madri (Espanha). Juiz do Trabalho desde 1991 e desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) desde 2005, onde integra o Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SEDIC) e preside a Oitava Turma do órgão. É professor de Direito do Trabalho e Processo.

O desembargador obteve 67 votos a favor, sete contra e uma abstenção.

  • Juiz Guilherme Guimarães Feliciano

O juiz é titular da 1ª Vara do Trabalho de Taubaté (SP), professor associado do Departamento de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito da USP, livre-docente em Direito do Trabalho e doutor em Direito Penal pela USP e em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa (2014). Coordena o Curso de Especialização em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho da Universidade de Taubaté (Unitau) e presidiu a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) no biênio 2017/2019.

O magistrado obteve 47 votos a favor, 30 contrários e uma abstenção.

(Secom/TST)

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