(26/02/2020)

O primeiro dia de funcionamento das novas instalações do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Soluções de Disputas do Primeiro Grau (Cejusc), da Justiça do Trabalho em Mato Grosso, registrou a realização de sete audiências de conciliação que resultaram em 877,6 mil reais. O dinheiro será liberado aos trabalhadores pondo fim aos processos judiciais.

Foram seis acordos firmados com a Caixa Econômica Federal e um com a Pujante Transportes. As audiências foram realizadas nas quatro novas salas destinadas exclusivamente à conciliação.

Espaço novo

Inaugurado na segunda-feira (17), o novo espaço fica localizado no térreo do Fórum Trabalhista de Cuiabá e conta com um ambiente acolhedor e com profissionais qualificados para solucionar conflitos por meio da conciliação. Para valorizar as belezas naturais de Mato Grosso, cada sala tem o nome de um ponto turístico do Estado: Chapada dos Guimarães, Manso, Nobres e Pantanal. Na recepção foi providenciado um cantinho infantil para que os pais que estiverem acompanhados de filhos pequenos possam participar das audiências de conciliação com mais tranquilidade.

Todo o ambiente foi pensado para que as partes se sintam à vontade e estejam mais abertas à conciliação, segundo a coordenadora do Cejusc, juíza Leda Borges. “Aqui fugimos do formalismo da sala de audiência e contamos com servidores qualificados e a supervisão de um magistrado. A conciliação soluciona o conflito. A sentença resolve o processo”, afirmou.

Cabe à unidade a realização de sessões e audiências de conciliação e mediação de processos de primeira instância e também de instâncias superiores, por delegação. “As novas instalações possibilitam que todas as audiências iniciais passem pelo Cejusc, conforme previsto na Resolução 174/2016 do CSJT”, explicou a coordenadora.

Cejusc

O Cejusc é uma unidade do Poder Judiciário especializada em atendimento ao público para a solução consensual de conflitos e orientação nas matérias relativas à cidadania. As atividades são realizadas em observância aos termos da Resolução Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) nº 174/2016 e Resolução Administrativa do TRT/MT n. 310/2019.

Fonte: TRT da 23ª Região (MT)