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Voltar Estudo demonstra índice de trabalho infantil por atividade econômica no Brasil

 

(02/03/2017)

Em 2014, o Brasil tinha cerca de 3,3 milhões de crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos trabalhando. A maioria deles, 30,8% estavam concentrados em atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, pesca e aquicultura. O segundo maior contingente de trabalhadores infanto-juvenis ocupava em 2014, o setor de comércio e reparação, com 795.466 crianças, representando 23,9%. Os dados são do estudo “O Trabalho Infantil nos Principais Grupamentos de Atividades Econômicas do Brasil”, divulgado em dezembro de 2016, a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014.

Produzido pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), o estudo também aponta que houve uma redução da incidência de trabalho infantil no Brasil ao longo dos anos. Entre 1992 e 2014, a diminuição foi de 57,1%, o que representa 4,4 milhões de crianças e adolescentes a menos trabalhando no país.

Dentro do grande setor de serviços, analisando apenas as atividades de serviços de alojamento, alimentação, transportes, financeiros e imobiliários, o Trabalho infantil, em 2014, somava 461.425, ou seja, 13,9%. Já nas atividades indústria de transformação, extração mineral, petróleo, gás, eletricidade e água, estavam ocupados mais de 356 mil crianças e adolescentes, com a representatividade de 10,7%.

Os dados oferecem importantes subsídios para o monitoramento do trabalho infantil em cadeias produtivas e para tomadas de decisões políticas no enfrentamento desta grave violação de direitos humanos de crianças e adolescentes.

Confira o estudo.

(Taciana Giesel/)

Divisão de Comunicação do CSJT
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