(27/04/2016)

O Jornada desta semana conta como os trabalhadores se reinventaram para superar a crise econômica do país. Diversos brasileiros perderam o emprego devido a recessão, mas alguns deles conseguiram dar a volta por cima e contam como reverteram a demissão em oportunidade.

De acordo como o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Caetano, houve aumento no desemprego nos setores formais e informais. Mas, de acordo com ele, a tendência é que “quem perdeu emprego no setor formal, ou mesmo no setor informal, acaba se virando por conta própria, porque tem que pagar as contas”.

Micro empreendedorismo

A reportagem também aborda o microempreendedorismo individual que, em 2015, representava 76% do total de novos negócios abertos no Brasil. De acordo com o coordenador da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, Fernando Almeida, há seis milhões de microempreendedores que atuam no país. O microempreendedorismo, de acordo com o coordenador, é um programa que proporcionou uma “inclusão social muito grande e traz benefícios previdenciários que é a grande atração desse programa”.

De acordo com informações da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, para que uma pessoa possa se tornar um microempreendedor individual é preciso que ela tenha rendimento máximo de R$60 mil por ano e não possua sociedade. A lei permite que o micro empreendedor tenha um funcionário e, após formalizar a atividade, o trabalhador passar a ter o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) – que facilita a abertura de contas no banco e a emissão de notas fiscais.

(Victor Almeida - estagiário/TG)

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