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TRT-PR homologa acordos em ações da Proforte no valor de R$ 343 mil
Uma iniciativa conjunta do TRT do Paraná e da empresa Proforte S.A. Transporte de Valores resultou em um verdadeiro mutirão de conciliação realizado na tarde da última quinta-feira (19), em Curitiba, nas dependências do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas - CEJUSC-JT. O projeto integra uma orientação nacional da empresa voltada à redução do número de ações em curso na Justiça do Trabalho.
A empreitada bem-sucedida teve início há cerca de um mês, quando a Proforte encaminhou ao CEJUSC-JT do TRT-PR, dirigido pelo juiz Bráulio Gabriel Gusmão, uma relação com aproximadamente 50 processos a serem incluídos em pautas de conciliação.
"Já tínhamos tido outras experiências exitosas relacionadas a acordos trabalhistas no Regional paranaense, e no momento em que a Proforte sinalizou com a iniciativa, imediatamente vendemos a ideia de que o TRT-PR mantém uma estrutura competente e bem montada para darmos início ao projeto, que será expandido para outras unidades da Federação", ressaltou Manoel Antônio Teixeira Neto, advogado da empresa em Curitiba.
Para dar vazão às 28 audiências inicialmente marcadas no CEJUSC-JT, a Proforte disponibilizou uma equipe de cinco advogados para participar das negociações. E os esforços valeram a pena. Em apenas uma tarde, 13 acordos foram homologados, representando um montante de R$ 343 mil em créditos repassados aos trabalhadores.
Fabiano aguardava o desfecho de uma ação contra a Proforte há mais de três anos. Segurança de transporte de valores durante quase uma década, Fabiano, que atualmente trabalha no ramo da construção civil, ficou satisfeito com o acordo obtido. "Foi uma negociação muito proveitosa. Pretendo investir o dinheiro no segmento de casas de aluguel, visando aumentar a renda familiar", comemorou.
Em outra ação, um procedimento inusitado determinou o desfecho favorável do processo. O vigilante de carro forte Ilson de Assis participou da negociação por meio do sistema de viva voz do telefone de sua advogada. Ilson estava acompanhando a mãe em um procedimento hospitalar e não pôde comparecer pessoalmente à audiência previamente agendada. Com o interesse de ambas as partes em ver solucionado o litígio, a distância não representou qualquer impedimento para o término da ação, que tramitava no TRT-PR desde o ano de 2013.
Para o juiz Bráulio Gusmão, iniciativas como a da Proforte devem ser incentivadas e contribuem para descongestionar o sistema judiciário brasileiro. "A via consensual é um ótimo caminho para a solução dos litígios. Vejo como um extraordinário exemplo o projeto elaborado pela empresa, demonstrando que a Companhia está aberta ao diálogo e disposta a colaborar para que prevaleça a agilidade e o bom senso nas negociações", afirmou.
Fonte: TRT 9