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Título do Conciliômetro 2018 - Coluna 30

Conciliação Trabalhista

Dados Finais

Conciliômetro 2019 - Coluna 30

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28.636
 
GRANDE PORTE: 1º - TRT15          2º - TRT02          3º - TRT01          MÉDIO PORTE: 1º - TRT05          2º - TRT06          3º - TRT12          PEQUENO PORTE: 1º - TRT22          2º - TRT14          3º - TRT16         

 

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Voltar TRT da 8ª Região (PA/AP) promove capacitação de Conciliadores e Mediadores

Edição inédita do evento reuniu magistrados e servidores que atuam nos Centros de Conciliação.

Conciliadores e mediadores da Justiça do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) se reuniram, durante o mês de janeiro, telepresencialmente, para participar da 5ª Formação Continuada para Conciliadores e Mediadores Trabalhista Online. Nesta edição, durante 10 dias de discussões, a capacitação registrou um total de 52 participantes, sendo 49 servidores e três magistrados.

O curso é indispensável para todos os servidores que atuam ou possuem interesse em atuar futuramente como conciliadores ou mediadores nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSCs). O objetivo é aprimorar os conhecimentos sobre conciliação e mediação, além de apresentar elementos que possam contribuir para a efetivação das conciliações.

Para os servidores que integram os núcleos de conciliação, a capacitação deve ser realizada anualmente. A atualização é essencial para sensibilizar o servidor, estimulando que o diálogo seja estabelecido entre os envolvidos em um processo, e assim alcancarem uma solução para o motivo do litigio.

Virtual

O evento foi realizado através de videoconferência, por meio da plataforma Google Meet. Neste ano, a organização optou pela modalidade à distância, como uma forma de prevenção ao novo Coronavírus. A decisão também facilitou a participação de servidores de fora da Sede, como Macapá (AP) e Parauapebas (PA), que desta vez não precisaram se deslocar até Belém, onde o curso é normalmente realizado.

A juíza do trabalho substituta Érika Bechara, uma das organizadoras do evento, destacou o sucesso da edição telepresencial, que ocorreu de forma fluida e, principalmente, segura, devido à Covid-19. “O curso on-line foi uma experiência muito exitosa, na medida em que não foram apresentados problemas técnicos relevantes para a apresentação de todas as palestras, e ainda houve participação de grande quantidade de servidores de fora da sede, propiciando um acesso amplo, econômico e seguro para este momento em que enfrentamos uma pandemia mundial”.

Cuidado

Além das técnicas de conciliação e mediação, a 5ª edição do curso trouxe reflexões sobre escuta empática e aspectos emocionais, enfrentados pelos servidores no momento da pandemia. Dessa forma, “cuidando de quem cuida, podemos ter maior êxito em atender melhor o público externo” completou a magistrada.

Programação

A abertura do evento foi realizada em conjunto pelos juízes do trabalho Érika Bechara e Avertano Klautau, atual coordenador do CEJUSC Belém, e também organizador do evento. Durante os dez dias de duração da capacitação, técnicas de conciliação e mediação foram amplamente discutidas por diversos magistrados com extensa experiência na área. As discussões acerca dos cuidados mentais foram mediadas pelo professor Denis Moreira, advogado da União e Mestre em direitos humanos, e pela psicóloga do TRT da 8ª Região, Úrsula Gomes, que encerrou o evento.

Formação

O curso é dividido em três etapas: teórica (presencial e/ou à distância), prática e estágio supervisionado. A capacitação, realizada anualmente por magistrados e servidores, conciliadores e mediadores, segue conteúdo programático definido pela Resolução n. º 174, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), e pela Comissão Nacional de Promoção à Conciliação (CONAPROC).

A assistente de mediação de conciliação no CEJUSC Belém, Moema Nogueira, afirmou que os debates deste ano foram necessários, pois trouxeram a perspectiva não só do trabalho desenvolvido por esses profissionais, como também a preocupação pelo bem-estar humano. “Tivemos a participação de servidores de diversas unidades do TRT e as rodas de conversa foram muito construtivas, porque conseguimos trocar experiências, o que agrega muito ao desenvolvimento do nosso trabalho, principalmente num momento como o que vivemos atualmente, em que estamos todos nos familiarizando com a nova forma de desenvolver as atividades, pelo meio virtual”.

Fonte: TRT da 8ª Região (PA/AP)