Ir para o conteúdo

Cinco entidades de assistência são beneficiadas pelo TRT da 15ª Região (Campinas/SP) com valores do acordo de construtora - CSJT2

Aplicações Aninhadas

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Aplicações Aninhadas

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

NOTÍCIAS
 

Publicador de Conteúdos e Mídias

Voltar Cinco entidades de assistência são beneficiadas pelo TRT da 15ª Região (Campinas/SP) com valores do acordo de construtora

O acordo no valor de R$ 30 milhões, em processo movido pelo Ministério Público do Trabalho, resultou no maior acordo da história do país no que diz respeito ao combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas.

01/09/2021 - A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP), desembargadora Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla, em cerimônia realizada na tarde desta terça-feira, 31/8, no Salão Nobre da Presidência, no edifício-sede da Corte, recebeu os representantes de mais cinco entidades beneficiadas com os valores do acordo da empresa Odebrecht firmado em 2017. Prestigiaram a solenidade o procurador-chefe do MPT em Campinas, Dimas Moreira da Silva, o vice-presidente judicial, desembargador Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani, os juízes auxiliares Marcelo Garcia Nunes (Presidência), Guilherme Guimarães Feliciano (VPJ) e Marcos da Silva Porto (Corregedoria), a secretária-geral da Presidência, Adriana Martorano Amaral Corsetti, o diretor-geral, Adlei Cristian Carvalho Pereira Schlosser, o secretário-geral judiciário, Paulo Eduardo de Almeida, e a servidora Naira Cristina Fulini Brasil, representando no ato a desembargadora Antonia Regina Tancini Pestana, vice-ouvidora da Corte e membro da Comissão de Análise dos Projetos Sociais na 15ª. 

Por motivo de segurança e em obediência aos protocolos sanitários, a entrega simbólica de valores a 15 entidades analisadas e escolhidas pela Comissão do TRT foi dividida em três cerimônias distintas, uma na terça (31/8), a segunda na quinta, 2/9 e uma terceira na próxima quinta-feira (9/9). Neste primeiro encontro, foi entregue um total de R$ 715 mil, distribuídos para o Hospital GACC Vale (Grupo de Assistência à Criança com Câncer) de São José dos Campos, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Piraju, Lar São Vicente de Paulo de Manduri, Fundação Reviver e Fundação Grande Harmonia.

A presidente Ana Amarylis afirmou em seu discurso que a entrega desses valores a entidades que desenvolvem iniciativas e campanhas sociais representa um “final feliz para esse capítulo de nossa história recente que envolveu situação de trabalho análogo ao de escravo e de aliciamento de trabalhadores da região de Américo Brasiliense para atuação em Angola pela Odebrecht e duas de suas subsidiárias”. A presidente também salientou a importância da prática conjunta da Justiça do Trabalho da 15ª Região com o Ministério Público do Trabalho de “destinar valores oriundos de condenações judiciais para projetos que beneficiam a sociedade”.

A presidente também ressaltou o “exímio trabalho do MPT e da Comissão de Análise dos Projetos Sociais”, e do “empenho e dedicação dos desembargadores Edison dos Santos Pelegrini, que foi responsável pela intermediação do acordo no tribunal, e  Antonia Regina Tancini Pestana, nossa atual vice-ouvidora, bem como a atuação do juiz Marcelo Garcia Nunes, auxiliar da Presidência (todos membros da Comissão), e do juiz Carlos Alberto Frigieri, que proferiu a sentença no primeiro grau de jurisdição”. Mais que julgar processos entre trabalhadores e empregadores, “a Justiça do Trabalho se revela como uma verdadeira sentinela dos direitos sociais” e contribui para a “construção de uma sociedade melhor, mais justa e igualitária”, concluiu a magistrada.

O procurador Dimas Moreira da Silva lamentou que uma situação tão triste como a existência de trabalho análogo a escravo, mantido muitas vezes pela força de “capangas armados em fazendas Brasil afora” ainda perdure em nossa sociedade em pleno século XXI, e ressaltou a necessidade constante de vigilância por parte do Ministério Público e da Justiça do Trabalho de casos que subvertam a ordem justa ou jurídica pela força das armas e pela degradação dos direitos dos trabalhadores. O procurador comemorou, porém, o fato de que “condenações da Justiça em casos de sofrimento e tristeza de alguns possam garantir a outros o direito de sonhar”.

Para encerrar o evento a presidente convidou os representantes das entidades a usar o púlpito para expressar, quem desejasse, algumas palavras de gratidão. O diretor-presidente da Fundação Grande Harmonia, Antonio Shotai Ishida, responsável pela manutenção de uma Casa de Repouso para idosos, ressaltou a necessidade do “amor que tudo realiza e cura”, e ofereceu à presidente Ana Amarylis um livro de presente, e o diretor vice-presidente da Seicho No Iê, Paulo Saita, agradeceu ao TRT-15 e afirmou que “pessoas como a presidente fazem a grande diferença no mundo”.

Rosemary Sanz, presidente do Hospital GACC, ressaltou a importância da iniciativa do TRT-15 para “transformar algo tão forte e difícil em amor”. Elza Scotti, presidente da APAE de Piraju, disse se sentir ao mesmo tempo “emocionada e triste”, e ressaltou a necessidade de se manter sempre um “trabalho com esperança”. Airton Rinaldi, tesoureiro do Lar São Vicente de Paulo de Manduri, afirmou a importância da verba recebida para a manutenção dos trabalhos da entidade, especialmente em tempos de pandemia. Danilo Rodrigues, presidente da Fundação Reviver, da cidade de Américo Brasiliense, agradeceu à desembargadora Antonia Tancini pela aprovação do projeto da entidade de ampliação do prédio e manutenção dos trabalhos para capacitação de jovens carentes.

O caso Odebrecht

A construtora Norberto Odebrecht S.A. e duas de suas subsidiárias – a Odebrecht Serviços de Exportação S.A. e a Odebrecht Agroindustrial –firmaram com o TRT-15, em 2017, um acordo no valor de R$ 30 milhões, em processo movido pelo Ministério Público do Trabalho,  resultando no maior acordo da história do país no que diz respeito ao combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas.

A audiência foi presidida pelo desembargador Edison dos Santos Pelegrini, da 10ª Câmara do TRT, e ficou definido que as empresas, condenadas por dano moral coletivo em 1ª instância, pagariam o valor de R$ 30 milhões, divididos em 12 parcelas semestrais de R$ 2,5 milhões até 2022. Os valores são destinados a projetos, iniciativas ou campanhas que revertam em benefícios à população, mediante aprovação conjunta do TRT da 15ª Região e do MPT-Campinas. Segundo o desembargador Edison Pelegrini, “do acordo realizado de R$ 30 milhões, o MPT ficou com a destinação da metade e outra metade ficou para o nosso TRT”, e até o momento, “já foram atendidas 65 entidades indicadas por toda a Jurisdição do TRT, com destinação total de R$ 12.912.240,00”.

Fonte: TRT da 15ª Região (Campinas/SP)

Conciliação Trabalhista - Início - Banner Publicidade

Aplicações Aninhadas

Aplicações Aninhadas

Conciliação Trabalhista - Início - Rodapé Banner 1

 

Conciliação Trabalhista - Início - Rodapé Banner 2

Conciliação Trabalhista - Início - Rodapé Banner 3