Companhia de mineração e Caixa fazem acordos na 23ª Região (MT) para encerrar processos trabalhistas - CSJT2
Companhia de mineração e Caixa fazem acordos na 23ª Região (MT) para encerrar processos trabalhistas
Ao todo, foram 21 casos resolvidos por composição amigável, perfazendo uma movimentação financeira de quase R$ 3 milhões.
08/06/2021 – A Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat) e a Caixa Econômica Federal aproveitaram o Mês Regional de Conciliação no TRT, ocorrido em maio, para pôr fim a processos trabalhistas. Ao todo, foram 21 casos resolvidos por composição amigável, perfazendo uma movimentação financeira de quase R$ 3 milhões. As conciliações foram viabilizadas pelos centros Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) de 1º e de 2º graus.
Da Metamat, dos 20 processos colocados em pauta, 16 terminaram em acordo. Os bons números são fruto do interesse do executivo em resolver os casos, como explica o presidente da empresa, Juliano Jorge. “A política do Governo do Estado tem sido em procurar solucionar o maior número possível de demandas judiciais, disponibilizando recursos financeiros para quitação à vista dos acordos”.
A proposta oferecida pelo Estado foi de deságio sobre o valor da dívida de até 30%, conforme cada caso. Das 16 conciliações fechadas, a maioria delas ocorreu em processos movidos por ex-empregados desligados em 2019. Mas um deles era bem antigo e tramitava na Justiça do Trabalho desde 1995. Ao todo, o volume financeiro foi de aproximadamente 2,3 milhões de reais.
Os acordos fechados integraram a primeira rodada de negociações envolvendo processos da Companhia, que focaram nos casos já em execução. O chefe de Gabinete da Metamat, André Araújo, conta que a empresa deve tentar conciliar outros 41 processos que estão em outras fases: “A missão do governador é de resolver as pendências", garante.
Caixa
Outra empresa pública que aproveitou o Mês Regional de Conciliação para resolver processos foi a Caixa Econômica Federal. No Cejusc de 2º Grau, de 13 casos colocados em mesa de negociação, cinco terminaram em acordo. Outros sete tiveram a audiência redesignada para avanço das discussões em momento mais oportuno. Ao todo, o movimento financeiro foi de aproximadamente 660 mil reais.
O advogado Oclécio Júnior, que representa trabalhadores em casos contra a instituição bancária, destacou a importância do mês para dar maior celeridade, em especial nesse momento de pandemia.
Ao avaliar os trabalhos, ele lembrou do acordo que envolveu um empregado recém curado da covid-19 que teve medo de não ver seu caso resolvido. “Como ser humano, neste momento tão difícil que estamos passando pela pandemia, ter essa valorização e equilíbrio foi muito importante para a vida do meu cliente”.
Fonte: TRT da 23ª Região (MT)