Ir para o conteúdo

TRT da 19ª Região (AL) não consegue acordo em dissídio de greve hospitalar - CSJT2

Aplicações Aninhadas

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Aplicações Aninhadas

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

Publicador de conteúdo web (Global)

NOTÍCIAS
 

Publicador de Conteúdos e Mídias

Voltar TRT da 19ª Região (AL) não consegue acordo em dissídio de greve hospitalar

Funcionários afirmam que estão sem receber salários há quatro meses e há dois anos sem direito a férias.

04/06/2021 - O Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (AL) realizou, na tarde da última terça-feira (1º de junho), a terceira audiência telepresencial de tentativa de conciliação em dissídio coletivo de greve entre a Liga Alagoana Contra a Tuberculose (responsável pela administração do Hospital Sanatório) e o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Alagoas (Sateal). Apesar de todos os esforços empreendidos pelo TRT para solucionar o litígio, as partes não chegaram a um acordo e o processo será distribuído para escolha de relator e, em seguida, levado a julgamento pelo Pleno do Tribunal.

As audiências vêm sendo conduzidas pelo desembargador vice-presidente do TRT, João Leite de Arruda Alencar, que foi designado pelo presidente do Regional Trabalhista, Marcelo Vieira, para atuar na tentativa de solução do conflito. O dissídio coletivo foi proposto pela Liga Alagoana Contra a Tuberculose por conta de uma paralisação deflagrada pelos trabalhadores no dia 21 de abril deste ano. Os funcionários afirmam que estão sem receber salários há quatro meses e há dois anos sem direito a férias, além de não estarem recebendo o vale-transporte e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O diretor administrativo do Hospital Sanatório, Júlio Bandeira, justifica que o atraso salarial é fruto da perda de receita causada pela evasão de pacientes, que não se sentem mais seguros em procurar a instituição hospitalar por conta dos riscos de desabamento decorrentes dos problemas de instabilidade do solo gerada pela exploração de sal-gema pela Braskem. Bandeira ainda alegou que as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde também estão atrasando os repasses, e que a solução para o problema também depende da agilidade do processo de indenização que a Braskem deverá fazer ao hospital.

Já o presidente do Sateal, Mário Jorge dos Santos Filho, argumentou que o atraso do pagamento dos salários não está ocorrendo somente pelo problema gerado pela queda da receita e do número de pacientes, mas por uma falta de empenho administrativo, e que a administração atual está querendo culpar os trabalhadores por uma greve justa.

O desembargador João Leite de Arruda Alencar reiterou que a realidade financeira do hospital é muito delicada e reconheceu que a crise está sendo agravada pelo problema da instabilidade ocasionada pela Braskem. Contudo, ponderou que os trabalhadores estão passando por uma situação muito difícil ao enfrentar um atraso salarial dessa magnitude, e que uma conjuntura dessa natureza desperta muita sensibilidade no momento que o processo é levado a julgamento.

 “Fizemos tudo o que podíamos para tentar uma solução por meio da conciliação. Infelizmente, ainda não há prazo e nem previsão para que a mineradora faça a devida indenização. O processo terá que ir a julgamento, mas, até sua realização, as partes ainda poderão propor um acordo”, observou o magistrado.

Greve

O desembargador-presidente, Marcelo Vieira, que vem acompanhando as audiências, enfatizou que a paralisação foi considerada abusiva à época, por desobedecer a requisitos da Lei de Greve e por afetar o atendimento a pacientes de covid-19, de UTI e de hemodiálise. Ele salientou, ainda, que o TRT/AL atua sempre em observância aos prazos legais e regimentais, e que a liminar que decretou a ilegalidade do movimento foi concedida em atendimento ao prazo exigido nesse ordenamento.

Também participaram da audiência desta terça-feira, a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Adir de Abreu; a advogada do Hospital Sanatório, Fábia Peixoto Daniel; a advogada do Sateal, Mônica Carvalhal, e o secretário Executivo de Gestão Interna da Secretaria Estadual de Saúde, André Cabral.

Negociação

Essa foi a terceira audiência realizada pelo Regional trabalhista para tentativa de conciliação entre as partes. A primeira ocorreu em 28 de abril e a segunda, no último dia 5 deste mês de maio. No dia 25/5, os desembargadores Marcelo Vieira e João Leite estiveram reunidos  com os secretários Alexandre Ayres, da Secretaria Estadual de Saúde, e Fábio Farias, do Gabinete Civil do Estado. Também foram feitos contatos durante as negociações com representantes da Secretaria de Saúde Municipal e do Ministério Público Estadual.

Fonte: TRT da 19ª Região (AL)

Conciliação Trabalhista - Início - Banner Publicidade

Aplicações Aninhadas

Aplicações Aninhadas

Conciliação Trabalhista - Início - Rodapé Banner 1

 

Conciliação Trabalhista - Início - Rodapé Banner 2

Conciliação Trabalhista - Início - Rodapé Banner 3