08/09/2015 - O Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (Mato Grosso) sediou, entre os dias 3 e 5 de setembro, o 2º Encontro Nacional dos Núcleos de Conciliação da Justiça do Trabalho. O evento teve como objetivos promover a integração dos núcleos de conciliação, a troca de experiências, bem como divulgar boas práticas. Na ocasião, estiveram presentes cerca de 60 participantes, entre desembargadores, juízes e servidores de 21 TRTs do país. Representaram o Regional fluminense os desembargadores Maria das Graças Cabral Viegas Paranhos, presidente, e Cesar Marques Carvalho, gestor Regional do Projeto Nacional de Conciliação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A programação incluiu palestras do ministro Douglas Alencar Rodrigues, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do advogado João Paulo Moreschi e da desembargadora Regina Dubugras, do TRT-2 (São Paulo), além de debates com os representantes de núcleos de conciliação. O sábado (5/9) foi reservado para a discussão e apresentação de boas práticas de conciliação dos Regionais.

SOBRE A CONCILIAÇÃO

A conciliação é uma das formas previstas para solucionar conflitos no Direito brasileiro. Nela, o conciliador procura facilitar o acordo entre as partes, buscando o entendimento mútuo e a cooperação. Segundo a juíza Adenir Carruesco, do TRT da 23ª Região, conciliar é a melhor forma de solucionar um conflito, por ser mais rápida, mais barata, mais eficaz e pacífica. "Em Mato Grosso, o custo de um processo gira em torno de R$ 4 mil, a sociedade paga por isso. Na conciliação, o custo diminui, desafoga-se a atividade jurisdicional e busca-se a melhor solução para todos. É tudo espontâneo, e quem não quer conciliar tem o direito à sentença", explica a magistrada.

Fonte: TRT1